setembro 16, 2015

Calmamente

Calma a
mente
mas não muito
pois se eu sossego
um tantinho mais
esqueço teus lábios nos meus.

Espera
bem lentamente
que esse sopro de vento
traz teu perfume
e encosta invisível
minha pele zonza.

Apressa
quase devagar
que o paradoxo
do agora
só não foi antes
porque o futuro
nos destina o melhor.

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